terça-feira, 29 de novembro de 2016

(CINESIO) PALESTRA SOBRE TREINAMENTO FUNCIONAL


Carlos Eduardo R. O. Santos
(Educador Físico & Fisioterapeuta )
  treinamento funcional é um método de trabalho ainda mais dinâmico que os treinos convencionais. Ele é caracterizado por mesclar diferentes capacidades físicas em um único exercício. Assim, o foco passa de um grupo muscular isolado para todo o corpo - os movimentos trabalham a força muscular, a flexibilidade, o sistema cardiorrespiratório, a coordenação motora e o equilíbrio.
    Consiste na prática de exercícios que respeitam os movimentos naturais do corpo: Agachar, empurrar, girar, pular e correr estão entre eles. Combinado com outras variações em meio aos treinos regulares, os movimentos executados devem integrar todos os grupos musculares e não trabalhar músculos isolados.
    Os exercícios são executados nos planos baixo, médio e alto, tanto vertical quanto horizontalmente. Para a realização das atividades, o instrutor começa com prescrições utilizando apenas o corpo. Conforme a evolução do indivíduo, ele inclui acessórios e aparelhos para aumentar os benefícios. Os equipamentos devem ser livres, como halteres, cordas, barras, bolas, fitas, cabos, entre outros. A base dos movimentos naturais é o peso do próprio corpo: Diferente da musculação, que trabalha uma região em cada aparelho, esse tipo de atividade exercita os músculos de forma simétrica durante toda a aula.

  Treinando funcionalmente, você pode melhorar a coordenação, o equilíbrio, a força e a resistência em todos os membros, assim aperfeiçoando a definição do corpo, aumentando seu desempenho no treino e reduzindo lesões degenerativas e dores. O treino funcional apresenta resultados mais rápidos por conta das diversas áreas em que um mesmo exercício pode trabalhar simultaneamente. Durante esse treino, o sistema neuromotor (pernas e braços trabalhados ao mesmo tempo) é o mais utilizado, gastando mais calorias do que no treino convencional.


(CINESIO) Palestra Angélica Maria Pacagnan Sobre Postura

A coluna vertebral é composta por 33 vertebras, sendo que 24 se juntam para tornar uma coluna flexível, sendo elas: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. Ela é responsável por sustentar dois quintos do nosso peso corporal sendo composta por tecidos conjuntivos e por ossos que formam a coluna vertebral as vertebras.
Postura é a disposição relativa do corpo em qualquer momento, é um composto
das posições das diferentes articulações do corpo nesse momento. A posição de cada articulação tem ume feito sobre a posição das outras articulações.
Postura correta é a posição na qual o mínimo de estresse é aplicado em cada articulação. A postura ereta é a postura em pé normal dos humanos. Se a postura ereta for a correta, mínima atividade muscular é necessária para manter a posição.
          São diversas as causas de alterações posturais como, por exemplo: os vícios posturais, postura inadequada ao andar e sentar, encurtamento exagerado, o excesso de peso corporal e alongamento corporal exagerado entre outros.
      O sistema musculoesquelético compreende mais de 60 % do organismo humano e é o principal consumidor de energia do corpo. Logo, todo aumento de atividade músculo esquelética exige que as vísceras desenvolvam e forneçam energia para sustentar tal atividade.
Defeitos posturais são alterações que independem da vontade do paciente, só podendo ser corrigidos através do tratamento conservador ou cirúrgico Estes defeitos podem apresentar-se compensados ou descompensados.
Postura Defeituosa é definida como qualquer posição que aumenta o estresse sobre as articulações. Quando uma pessoa possui músculos fortes, flexíveis a postura defeituosa pode não afetar as articulações porque elas têm a capacidade de mudar de posição facilmente, de modo que os estresses não se tornem excessivos.
Fatores posturais:
• Mau hábito em posicionar-se;
• Estirão precoce em adolescente com fator
emocional de não aceitar altura;
• Desequilíbrio muscular ou contratura muscular;
• Dor antálgica na coluna;
• Condições respiratórias;
• Fraqueza geral;
• Excesso de peso;
• Perda de propriocepção;
• Espasmo muscular (paralisia cerebral).
Fatores estruturais
• Anomalias congênitas;
• Problemas de desenvolvimento;
• Trauma ortopédico;
• Patologias e/ou Disfunções
(Exemplos: hemivértebra, discrepância de membros
inferiores etc.)
            Devem-se tomar medidas de prevenção, pois se torna mais fácil prevenir do que corrigir, e cabe ao fisioterapeuta, educador físico e médicos orientar ao paciente que previna as causas que provocam os desconfortos na coluna como mudar os hábitos sedentários, a postura inadequada, predominância da posição sentada, os esforços físicos como levantar peso repetitivamente essas causas geram no paciente dor e incapacidade fazendo com que o mesmo não consiga fazer suas atividades de vida diária.

            A fisioterapia no tratamento postural é de grande importância, pois é sempre necessária a orientação  de posicionamento nas atividades diárias para tratar os problemas de alteração postural, visa inicialmente em uma avaliação postural para assim escolher uma maneira correta de reeducar a postura do paciente, a vários recursos usados pelo terapeuta para se traçar uma conduta que seja benéfica ao mesmo. E quando as deformidades abrangem em principal a alteração dos ossos elas se 
tornam mais difíceis de se corrigir a não 
ser com intervenções cirúrgica .

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

9ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR (25 de setembro de 2016)


A Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR não tem a intenção de ser reconhecida apenas como uma competição, pois além de coroar o trabalho físico, técnico e tático dos corredores, pretende favorecer o intercâmbio social e cultural entre os participantes, a evolução profissional constante dos funcionários do Sesc e instituições parceiras e ainda fomentar o comércio e o turismo local, bem como valorizar os atletas vinculados ao comércio (empresários, comerciários, dependentes e sindicatos do comércio).

A maratona é dividida nas categorias: Cadeirante, Atleta com Deficiência (AcD), Elite Feminina e Masculina, Comerciários e Faixa etária masculina e feminina. Segundo o regulamento da maratona, todos os atletas deverão completar a prova no tempo máximo de seis horas, podendo assim desfrutar de toda a segurança, infraestrutura e atendimento médico aonde nós acadêmicos de fisioterapia da faculdade Uniamerica estávamos auxiliando os mesmos no atendimento aos atletas com a aplicação de crioterapia para resfriamento , alongamentos dos mmii e mmss e massagem. 

 


VÍDEO MÉTODO BAD RAGAZ

A hidroterapia e um método que traz benefícios como uma forma alternativa de tratamento fisioterapêutico para a lombalgia crônica pois os efeitos térmicos e mecânicos da agua permitem relaxamento muscular, apresenta-se como um recurso que permite ao paciente evoluir na reabilitação aquática mais rapidamente do que no tratamento em solo.
O papel da fisioterapia aquática com o método anéis de bad ragaz atua com exercícios assistidos e resistidos na flutuabilidade em horizontal em pacientes com lombalgia crônica promove melhoras nos sintomas da doença.
O vídeo apresentado abaixo mostra alguns movimentos do método bad ragaz realizado clinica Fisiomed , um projeto feito pelas acadêmicas de fisioterapia da faculdade uniamérica.

“OS EFEITOS DO MÉTODO BAD RAGAZ E DA HIDROCINESIOTERAPIA NA DOR E FLEXIBILIDADE DE PACIENTES ACOMETIDOS POR LOMBALGIA CRÔNICA”


ACADÊMICAS: 
ANDRESSA BARON
INGRID HELOÁ SALVIA DOS SANTOS
MARCIANE FERNANDA WELTER BONETI
THAÍS CAROLINE PIRES
THAUANE FERNANDA DOS SANTOS

segue o link abaixo:


( RESENHA ) Os efeitos dos anéis de Bad Ragaz, na lombalgia crônica.



    O método dos anéis de Bad Ragaz é uma coleção de técnicas hidrocinécioterapeuticas  desenvolvidas para a aplicação em agua aquecida aproximadamente a 37 c e que visa o tratamento em horizontal.
   O método foi originada em 1930  nas águas termais de Bad Ragaz , na Suíça, no qual o paciente usam flutuadores de tornozelo e pélvico, além de colar cervical que são chamados de anéis da flutuação. São realizados movimentos coordenados de empurrar e puxar ou seja o paciente aproxima-se e afasta do terapeuta, esse método  proporciona o relaxamento, fortalecimento, reeducação muscular, alongamento da coluna vertebral, adequação do tônus, aumento da amplitude do movimento, melhora do alinhamento e da estabilidade do tronco (RUOTI et al., 2000).
     Esse método utiliza as propriedades físicas da água que são : flutuação, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e a temperatura da água que favorece o êxito da terapia, são usadas para facilitar a recuperação clinica funcional em um programa de tratamento com exercícios resistidos e progressivos, aliviando a dor, diminuindo os espasmos, promovendo o relaxamento muscular (RUOTI, 2000).
    A flutuação reduz o peso corpóreo, diminuindo o impacto sobre as articulações e o risco de lesões atua como suporte às articulações enfraquecidas e é capaz de proporcionar assistência e resistência ao movimento na água sendo a propriedade física usada mais frequentemente para facilitar a amplitude de movimento (BRODY, 2001). 
    Os padrões de movimentos na técnica dos anéis de Bad Ragaz podem ser divididos em padrões de membro superior, tronco e membro inferior, o terapeuta fornece estabilidade aonde apresentam os contados ou chamadas empunhaduras pélvica, dorsal e contado com os cotovelos do paciente a posição de suas mãos influencia na movimentação do paciente e na quantidade de trabalho isométrico e isotônico realizado.  (SKINNER e THOMSON, 1985).
    O fisioterapeuta sempre fornece estabilidade ao paciente, conduzindo-o e instruindo-o para a posição adequada para cada exercício a ser realizado, sendo em supino, decúbito lateral ou em rotação de quadril.
    As seções duram no máximo de 30 a 40 minutos, a progressão dos exercícios variam de paciente a paciente e a resistência dos exercícios se dá conforme muda as pagadas de contado proximais mais fácil, distais mais difícil.
    As indicações para o método são condições ortopédicas e reumatologicas, distúrbios neurológicos, síndromes dolorosas e condicionamento físico em geral. As principais contraindicações são como fadiga muscular intensa, problemas vestibulares, problemas agudos na coluna vertebral, pescoço e membros.
    Foram descritos quadro modos dentro da técnica de bad ragaz aonde o terapeuta atua em relação com o paciente: isocineticamente (o terapeuta promove uma fixação, ao passo que o paciente se move na água em linha reta ou em volta do terapeuta),isotonicamente (o terapeuta atua na fixação móvel de um ponto), isometricamente (o paciente posiciona-se em uma situação fixa e o terapeuta o puxa através da água) e o relaxamento (o terapeuta pode mover o paciente passivamente através da água para relaxamento, inibição tônica, alongamento de tronco e tração da coluna vertebral (RUOTI, 2000).
    O termo lombalgia refere-se à dor na coluna lombar, pode ser causada por várias causas motoras e fisiológicas, estudos mostram que 90 % dos indivíduos adultos vai apresentar lombalgia em algum momento de sua vida. A dor lombar é uma das alterações músculos-esqueléticos mais comuns nas sociedades industrializadas, é a principal causa de incapacidade em indivíduos com menos de 45 anos de idade.  Essa é uma disfunção que acomete ambos os sexos, sendo que as mulheres queixam mais de dor lombar após 60 anos de idade, talvez em decorrência das consequências da osteoporose ( IMAMURA et al, 2001).
     A sobrecarga na coluna lombar gerada pelo levantamento de pesos, permanecer sentado por longos períodos, a má postura, o ganho de peso, a obesidade, a fraqueza dos músculos abdominais e espinais e o sedentarismo são fatores de risco para o desenvolvimento da lombalgia. Os fatores psicológicos como a ansiedade, depressão, estresse mental, também podem levar a lombalgia ( IMAMURA et al, 2001).
A lombalgia é uma das principais causas que pode levar um indivíduo a desenvolver dor crônica sendo caracterizada por sintomas superior a seis meses, é considerada um problema de saúde pública devido ao seu alto índice na população mundial e está ligada a questões de morbidade e incapacidade funcional de seus acometidos (KORELO, 2013; TOBO, 2010).
        A hidroterapia e um método que traz benefícios como uma forma alternativa de tratamento fisioterapêutico para a lombalgia crônica pois os efeitos térmicos e mecânicos da agua permitem relaxamento muscular, apresenta-se como um recurso que permite ao paciente evoluir na reabilitação aquática mais rapidamente do que no tratamento em solo (CARREGARO & TOLEDO 2008).  
    Na água, cargas compressivas na coluna são bem reduzidas do que os exercícios em, solo favorecendo um programa de reabilitação mais intenso e precoce sem prejudicar a coluna. O objetivo fisioterapêutico em indivíduos acometidos por dor lombar crônica visa reduzir a intensidade da dor e melhora da capacidade funcional, há redução do espasmo muscular, através do calor da água e pelo maior aporte de sangue e oxigênio nos tecidos lesados pela patologia (KOLIAN, 1999).
     Em um estudo concluiu que dos 27 pacientes do tratamento hidroterápico, 96% tiveram um aumento da qualidade de vida e 67% diminuição dos custos com remédios e médicos, relataram diminuição da dor e aumento da mobilidade toracolombar. (Cordeiro; 2002)
O papel da fisioterapia aquática com exercícios assistidos e resistidos na flutuabilidade em horizontal em pacientes com lombalgia crônica promove melhoras nos sintomas da doença, sendo ainda pouco procurado pelos pacientes.


REFERÊNCIAS
  1. RUOTI, R.G.; MORRIS, D. M.; COLE, A. J. Reabilitação aquática. 1.ed. São Paulo: Manole, 2000. 
  2.   SKINNER, A.T.; THOMSON, A.M.D. Duffield: Exercícios na água. 3. ed. São Paulo: Manole, 1985:1-3; 39-42;77-88; 159-161
  3. HALL, C. M.; BRODY, L. T. Exercício Terapêutico na busca da função. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001: cap. 17 e 20.
  4.  Imamura, S.T., Kaziyama, H.H.S., Imamura, M. Lombalgia. Rev. Med. (São Paulo), 80(ed. esp. pt.2):375-90, 2001.
  5. KORELO RIG, RAGASSON CAP, LERNER CE, DE MORAIS JC, COSSA JBN, KRAUCZUK C. Efeito de um programa cinesioterapêutico de grupo, aliado à escola de postura, na lombalgia crônica. Fisioter Mov. 2013 abr/jun;26(2):389-94.
  6. TOBO A, EL KHOURI M, CORDEIRO Q, LIMA MC, BRITO JUNIOR CA, BATTISTELLA LR. Estudo do tratamento da lombalgia crônica por meio da Escola de Postura. ACTA FISIATR. 2010; 17(3): 112 – 116.
  7. CORDEIRO V. Eficácia da hidroterapia no tratamento conservador da hérnia de disco lombar. Fisio&Terapia, 2002.
  8. KONLIAN, Cara. Aquatic Therapy: Making A Wave In The Treatment Of Low Back Injuries. Orthopaedic Nursing. January/February 1999.
  9. CARREGARO, R.L; TOLEDO, A. M. Efeito fisiológicos e evidencias cientificas das eficácia da fisioterapia aquática. Revista Movimenta, 2008. 


sábado, 26 de novembro de 2016

(ORTO) Fisioterapia ruptura do tendão de Aquiles

EXAME FÍSICO
No exame físico em casos de ruptura aguda é possível sentir um espaço à palpação que representa a descontinuidade ou seja a ruptura. Ao passar do tempo torna mais difícil a palpação no local devido ao hematoma e o edema na região.

TESTES ORTOPÉDICOS 
Teste de Thompson: . O paciente é colocado em DV ou de joelhos com os pés fora da maca, o fisioterapeuta comprime o terço médio da panturrilha, e em caso de ausência de uma flexão plantar normal, deve-se suspeitar de ruptura do tendão de Aquiles.
Matles test: Paciente em DV com os tornozelos fora da maca é solicitado ao paciente para que faça uma flexão de joelho até 90º , durante a flexão observa- se a posição do tornozelo se o pé declinar para a posição neutra ou para flexão dorsal é teste positivo para tendão de Aquiles .

TRATAMENTO FISIOTEREPEUTICO PÓS CIRURGICO
 Na terceira semana será permitido exercícios ativo- assistido na amplitude de movimento do tornozelo. A sexta semana é possibilitado marcha com muletas canadense, entre a oitava e décima semana a recuperação torna- se mais intensa exercícios proprioceptivos,  isométricos, alongamento e treino de ADM, quando completar 6 meses permite retorno à atividade normal.



1ª Semana de fisioterapia - (terceira semana após a cirurgia):

• Retirar  a ortese

• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril - MI oposto fletido apoiado para estabilizar - (2 séries de 15 repetições)

• Exercícios passivos e ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas –realizar movimento completo - (2 séries de 15 repetições passivas / 2 séries de 15 repetições ativas)

• Exercícios passivos e ativos do tornozelo: (2 séries de 15 repetições passivas / 2 séries de 15 repetições ativas)

Inversão e eversão

Plantiflexão até o limite da dor

Dorsiflexão (até o limite determinado pelo dinamômetro)

• Marcha com sustentação parcial do peso (colocar  a ortese, marcha de 3 pontos – muletas ; pé operado ; pé saudável, sem avançar o pé operado)
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 minutos.


2ª Semana de fisioterapia - (quarta semana após a cirurgia):
• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries de 15 repetições)
• Exercícios passivos e ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries de 15 repetições cada)
• Exercícios ativos e passivos do tornozelo
Inversão e eversão (3 séries de 15 repetições)
Plantiflexão até o limite da dor - (2 séries de 15 repetições em cada posição)
Dorsiflexão (até o limite dinamômetro) com joelho estendido e com joelho fletido (até o limite determinado pelo dinamômetro) – (2 séries de 15 repetições em cada posição)
• Marcha com sustentação do peso (marcha de 2 pontos com duas muletas, com a ortese)
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 minutos


3ª Semana de fisioterapia - (quinta semana após a cirurgia):
• Exercícios ativos livres de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries de 20 repetições)
• Exercícios ativos e passivos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries de 20 repetições cada)
• Exercícios passivos e ativos do tornozelo:
- Inversão e Eversão (2 séries de 20 repetições)
- Plantiflexão até o limite da dor (2 séries de 20 repetições)
- Dorsiflexão (até limite dinamômetro) com joelho estendido e com joelho fletido (limite dinamômetro) – (2 séries de 20 repetições em cada posição)
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo – 3 repetições mantendo 20 seg
• Exercício flexão de joelho em ortostase (2 séries de 15 repetições)
• Treino de marcha com apoio total. (com Robofoot e somente uma muleta)


4ª Semana de fisioterapia - (sexta semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries de 20 repetições) com 1kg
• Exercícios ativos de metatarsofalangianas e interfalangianas (3 séries de 20 repetições ativas)
• Exercícios passivos de invesão e eversão só com joelho estendido (2 séries de 20 repetições)
• Exercícios passivos de planti e dorsi, (até limite dinamômetro), com joelho fletido e estendido (2 séries de 20 repetições)
Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica (thera-band vermelha) como resistência para: eversão, inversão, plantiflexão, dorsiflexão, (2 séries de 15 repetições cada com 5% peso corporal).
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo. 5x de 20 seg
• Exercício ativo de flexão de joelho em ortostase (3 séries de 15 repetições) com 1kg.
• Treino de marcha com apoio total com robofoot


5ª Semana de fisioterapia - (sétima semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries de 20 repetições) com 2kg
• Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica
(thera-band preta) como resistência para: eversão, inversão, plantiflexão, dorsiflexão (2 séries de 15 repetições cada – 10% peso corporal)
• Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo (5x 20seg)
• Exercício ativos de flexão de joelho em ortostase (3 séries de 20 repetições) com 2kg
• Transferências: látero-lateral, ântero-posterior, póstero-anterior
• Treino apoio unipodal
• Escada passo a passo
• Alongamento na prancha (3 repetições de 20 seg)
• Treino de marcha com apoio total sem robofoot
OBS: Amplitude de movimento liberada conforme tolerância


6ª Semana de fisioterapia - (oitava semana cirurgia)
• Exercícios ativos de abdução, adução (Decúbito lateral) e flexão do quadril (3 séries de 20 repetições) com 3kg.
• Exercícios resistidos de tornozelo, utilizando-se de uma faixa elástica (thera-band preta) como resistência para: eversão, inversão, dorsiflexão (2 séries de 15 repetições cada – 10% peso corporal)
Alongamentos de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo (5x 20seg)
• Exercícios de flexão de joelho em ortostase (3 séries de 20 repetições) com 3kg
• Exercício de agachamento com apoio bipodal, no espaldar (2 séries de 10 repetições)
• Exercício resistido de plantiflexão em ortostase com apoio bipodal (2 séries de 10 repetições)
• Equilíbrio unipodal na cama elástica (2 min)
1ª em pé cama elástica
2ª em pé cama elástica fle/ext/abd/adu.
3ª em pé cama elástica com bola
• Alongamento na prancha (3x20seg)
• Crioterapia com compressão e elevação da articulação durante 20 min

(ORTO) NEUROMA DE MORTON

     Se caracteriza por uma degeneração lenta das fibras nervosas, uma massa que se forma ao redor do nervo plantar, localizada entre o terceiro e quarto espaço dos metatarsos.Também é conhecido como Neuroma Interdigital Plantar e é muito confundido com Matatarsalgia.
     Manifesta-se mais em mulheres acima de 50 anos, pelo uso de calçados “antifisiológicos’’, e atletas pelo impacto do esporte são mais acometidos pela compressão do nervo.
SINTOMATOLOGIA
      DOR NO ANTEPÉ
      IRRADIAÇAO PARA OS DEDOS
      FENÔMENOS PARESTÉSICOS
       DOR DO TIPO QUEIMAÇÃO
EXAME FÍSICO – PALPAÇÃO
      Teste do Sinal de Mulder: Compressão
 Latero-lateral das cabeças metatársicas com uma mão, enquanto a outra comprime o espaço comprometido da regiao dorsal e plantar.

TRATAMENTO CONSERVADOR
      Calçados Fisiológicos
      Antiinflamatórios
      Fisioterapia
     
TRATAMENTO CIRÚRGICO
      Neurólise
      Liberação do ligamento metatarsal transverso

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

  • ·         Terapia de contraste: Gelo nos pés por 20 minutos, em seguida bolsa quente por mais 20 minutos.
  • ·         Objetivo: Aliviar a pressão do inchaço e aumentar o fluxo sanguíneo acelerando o processo de cura
  • ·         Alongamento e massagem: Alongar e massagear os tecidos mais profundos.
  • ·         Objetivo: Aumento de flexibilidade, quebra e remoção de tecido morto sob a pele.
  • ·         Exercícios para o tornozelo: Os exercícios nesse tratamento incluem andar por uma sala usando apenas os seus calcanhares ou escrever o alfabeto no ar com o seu dedão. Fortalecer os músculos do seu tornozelo e do seu pé ajuda você a começar a retornar às atividades normais.
  • ·         Exercícios para o dedão: Depois que o seu pé tenha ganhado alguma mobilidade devido aos outros exercícios, o fortalecimento dos músculos pode começar. Exercícios para o dedão pode ajudar a fortalecer os músculos afetados pelo neuroma de Morton. Esses exercícios incluem pegar um lápis do chão usando apenas o seu pé ou atravessar uma sala apenas na ponta dos pés. Ao fortalecer os músculos do seu pé, você diminui o risco de desenvolver a condição novamente.

  • ·         Prevenção: Uso de calçados adequados e confortáveis.

(ORTO) Fisioterapia no entorse de tornozelo

Fase I, inicial ou inflamatória

Protection
Rest
Ice
Compression
Elevation

Obs: Prioriza-se a luta contra a dor e o edema/inflamação.
·         Neuroestimulação elétrica transcutânea - TENS
·         Limitação da descarga de peso
·         Uso de muletas (4 a 10 dias)
·         Ortótese estabilizadora, bota walker (grau II e III)
·         Mobilização articular
·         Alongamento
·         Turbilhão
·         Estimulação elétrica funcional - FES

Fase II, de cicatrização
·         Inicia-se quando diminui o edema e a dor, e o paciente tolera a carga
·         Ultra-sons, microondas, laser
·         Alongamento
·         Fortalecimento muscular
·         Descarga de peso progressiva
·         Tábuas de Freeman, mini-trampolim

Fase III, de reeducação funcional
·         Treinamento específico para o esporte
·         Alongamentos
·         Fortalecimento Muscular
·         Órteses estabilizadoras
·         Treino proprioceptivo
·         Prevenção da recorrência de entorse




(ORTO) Doença de Sever




O que é?
• Apofisite do calcâneo.

• Ocorre principalmente no estirão do crescimento.
• Tração e microtrauma
• É a causa mais comum de dor no calcanhar em crianças e éfrequentemente associada a um episódio de crescimentorápido.
• Em 61% dos casos é bilateral.
• Outras potenciais causas incluem a obesidade, umaretracção do tendão de Aquiles, e problemas biomecânicos, como pé plano ou um arco plantar elevado.


Sinais e sintomas/ Diagnóstico
·         Dor no calcanhar Inicio gradual, insidioso, que piora com o exercício e alivia com o
repouso.
·         Sensibilidade à palpação do calcanhar
·         Dificuldade em participar nas actividades usuais, poderá coxear ligeiramente ou usar mais a ponta do pé
·         Ligeiro inchaço do calcanhar
·         Ligeiro alargamento do calcâneo
·         As radiografias não são úteis para o diagnóstico, já que não podem detectar a lesão da cartilagem


Tratamento
·         Reduzir atividades que causam o stress repetitivo.
·         Realizar compressa com gelo
·         Inicialmente pode ser benéfico o uso de uma calcanheira 
em ambos os sapatos (com cerca de 1 cm de espessura)


Fisioterapia
·         Redução da dor e a inflamação.
·         Correção dos movimentos e a forma de apoiar o pé, 
alterados devido à dor.


·         Alongamento regular dos músculos gastrocnêmios.

(ORTO) TENDINOPATIA DE AQUILES

Existem dois grandes músculos na panturrilha: o gastrocnêmio e o sóleo que se unem distalmente formando o tendão calcâneo (Aquiles).É um forte cordão fibroso que conecta os músculos da panturrilha ao calcanhar, o tendão de Aquiles é o mais forte e o mais comprido, com cerca de 15 cm.
     O tendão de Aquiles pode sofrer estiramento, ruptura ou inflamação.A ruptura é uma lesão que afeta a parte posterior da perna, abaixo da panturrilha.Quando ocorre a ruptura, geralmente, o paciente refere uma dor súbita a nível da zona posterior do tornozelo, precedida muitas vezes por um som descrito como um estalido ou algo a estalar             Incapacidade de realizar flexão plantar ou realizar o impulso da marcha impossibilitando o apoio do pé no chão e também o edema.
CAUSAS
·         Uso excessivo.
·         Aumento no nível de atividade física muito rapidamente.
·         Não fazer bastante alongamento antes dos exercícios ou da corrida.
·         Usar salto regularmente, quando você começa a usar sapatos baixos aumenta o stress no tendão.
·         Os músculos ou tendões das pernas muito encurtados.
·         A lesão pode ser degenerativa seguindo uma tendinite do tendão de Aquiles não tratada.
O tendão de Aquiles pode romper devido a alguma medicação, na verdade, existem certos antibióticos que podem causar a lesão
FATORES DE RISCO
·         - Cinco vezes mais probabilidade de ocorrer em homens.
·          Ocorrem com mais frequência em esportes que envolvem corrida, salto e arranques e paradas repentinas.
·         Infiltração com corticoide para reduzir a dor e inflamação pode enfraquecer os tendões e tem sido associada com ruptura do tendão de Aquiles quando realizada mais de duas a três vezes por ano.
·         Certos antibióticos como fluoroquinolonas, como a ciprofloxacina (Cipro) ou levofloxacina (Levaquin), aumentam o risco de ruptura.
AVALIACAO
·         A pele sobre o tendão fica inchada e quente
·         Maioria dos pacientes tem dor  posterior proximal á inserção do tendão
·         Na palpação o tendão apresenta-se engrossado com nodulação palpável
·         Testes Ortopédicos :
            Teste de Thompson

            Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decúbito ventral sobre a maca. Os pés devem ficar estendidos para fora da mesa. O examinador então aperta o músculo da panturrilha. Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de Aquiles rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson positivo.